A promessa de Deus é um lugar real e não virtual ou intangível em que os herdeiros da salvação habitarão para sempre |
O
PARAÍSO DE DEUS, O ÉDEN RESTAURADO
Desde que foi expulsa do Paraíso de Deus a humanidade sonha retornar ao Éden perdido por causa do pecado. A
Palavra de Deus ensina claramente que esta bendita esperança se realizará em
breve, no cumprimento das promessas do Todo-poderoso, quando pecado e pecadores
não mais existirem. A sede do governo de Deus será transferida para este pequeno
planeta azul e é daqui que o Supremo Rei governará o Seu vasto reino universal.
Isto é o que afirmam as Sagradas Escrituras.
NOVO CÉU E NOVA TERRA
O lugar que hoje costumamos chamar de Céu
será o lar provisório dos remidos de Jesus por mil anos. Depois desse período a
Nova Jerusalém, a cidade do Grande Rei, idealizada e construída pelo próprio
Criador e que é a Capital do Seu reino universal será
transportada para a Terra e assentada na região onde hoje está estabelecida a
milenar cidade que tem sido palco dos principais atos e fatos da redenção do homem e dos
principais relatos da Bíblia.
O que dizem as Escrituras sobre esta
extraordinária maravilha edificada pela sabedoria infinita? E como será esta
Nova Terra que será criada e preparada para receber os seus habitantes e a
santa cidade?
O profeta da Revelação escreveu, obedecendo às instruções de
Jesus:
“E vi então um novo
Céu e uma nova Terra. Porque já o primeiro Céu e a primeira Terra tinham
passado, e o mar já não existe” (Apocalipse 21:1).
O mar referido
é a grande concentração das águas que hoje ocupam mais de setenta por cento da
superfície do planeta, consequência da precipitação das águas do dilúvio,
vindas “das fontes do grande abismo” e das “janelas do céu” abertas, ou seja,
dos aquíferos subterrâneos e da atmosfera original do planeta (Gênesis 7:11 e
1:6-8).
O formato
original da superfície terrestre deverá ser retomado, conforme os textos da
Palavra de Deus.
“E Aquele que estava
assentado no trono disse: Eis que eu faço novas todas as coisas. Ele
disse também: Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras” (Apocalipse 21:5).
Estas palavras
apenas confirmam o que o Criador prometera havia tanto tempo, por meio de Seus
profetas:
“Porque, como os céus novos, e a terra nova que hei de fazer,
estarão diante de Minha face, diz o Senhor, assim há de estar a vossa
posteridade e o vosso nome” (Isaías 66:22).
Depois que todas as angústias causadas pelo pecado
tiverem passado e todos os seus efeitos apagados e esquecidos, o propósito e
projeto original do Criador será restabelecido na Terra para os seus
habitantes que herdarão a vida.
“... porque já estão esquecidas as angústias passadas, e estão
encobertas diante dos Meus olhos (16). Porque eis que eu crio céus novos e
nova terra; e não haverá lembrança das coisas passadas, nem mais se recordarão (17).
Mas vós folgareis e exultareis perpetuamente no que eu crio; porque eis que
crio para Jerusalém alegria, e para o seu povo gozo (18). E folgarei em Jerusalém,
e exultarei no meu povo; e nunca mais se ouvirá nela voz de choro nem voz de
clamor (19)” (Isaías 65:16-19).
Não haverá mais maldição. Todos os animais voltarão a
conviver em completa harmonia entre si e com os homens. Toda a Natureza, recriada e embelezada para
servir e alegrar a humanidade – coroa e glória da Criação -, novamente estará em
completa paz.
“E será que antes que clamem, eu responderei; estando eles ainda
falando, eu os ouvirei (24). O lobo e o cordeiro se apascentarão juntos, e o
leão comerá palha como o boi. E pó será a comida da serpente. Não farão mal nem
dano algum em todo o Meu santo monte, diz o Senhor (25)” (V. 24-25).
“E morará o lobo com o cordeiro, e o leopardo com o cabrito se
deitará, e o bezerro, e o filho do leão e a ovelha cevada viverão juntos, e um
menino pequenos os guiará (6). A vaca e a ursa pastarão juntas, e seus filhos
juntos se deitarão; e o leão comerá palha como o boi (7). E brincará a criança
de peito sobre a toca da víbora, e o já desmamado meterá a sua mão na cova da
serpente (8). Não se fará mal nem dano algum em todo o monte da minha
santidade, porque a terra se encherá do conhecimento do Senhor como as águas
cobrem o mar (9)” (Isaías 11:6-9).
“Ali não haverá leão, nem animal feroz subirá a ele, nem se achará
nele; mas os remidos andarão por ele (9). E os resgatados do Senhor voltarão, e
virão a Sião com júbilo; e alegria eterna haverá sobre as suas cabeças; gozo e
alegria alcançarão, e deles fugirá a tristeza e o gemido (10)”
(Isaías 35:9-10).
Esta é apenas
uma pálida demonstração do que será a Nova Terra, o paraíso de Deus, prometido
aos Seus filhos. Esta beleza e o sentimento de completa realização e regozijo são
tão indizíveis que o apóstolo assim se referiu a eles, quando lhe faltaram as
palavras para descrevê-los:
“Mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido
não ouviu, e não subiram ao coração do homem, são as que Deus preparou para os
que O amam” (II Coríntios 2:9).
Mas outro apóstolo já conhecia também a
promessa deste mundo novo e sonhava com ele:
“Mas nós, segundo a Sua promessa, aguardamos novos céus e nova
terra, em que habita a justiça” (II Pedro 3:13).
Estas são apenas algumas das tantas promessas que enchem
de esperança e gozo os que amam a Deus e esperam o seu cumprimento, pela
infinita misericórdia divina. Chegará o dia em que começará a eternidade, o
tempo da eterna alegria. O pecado e a morte estarão para sempre banidos do
Universo e o Senhor reinará sem oposição, pela imposição apenas da eterna lei
do amor. Esse dia é antecipado pela palavra profética.
“Alegrem-se os céus, e regozije-se a terra; e diga-se entre as
nações: O Senhor reina” (Crônicas 16:31).
De todas as alegrias dos remidos nenhuma suplantará a
visão da face do Deus infinito. O conhecimento e a franca comunhão com o Pai
Celestial será a fonte de imorredoura bem-aventurança para os remidos de Jesus.
“Naquele dia atentará o homem para o Seu Criador; e os seus olhos
olharão para o Santo de Israel” (Isaías 17:7). “Os teus olhos verão
o Rei na Sua formosura, e verão a terra que está longe” (33:17).
E os benditos herdeiros da vida eterna têm no livro da
Revelação a plena certeza do cumprimento daquela que é a maior de todas as
bem-aventuranças prometidas por Jesus no Seu mais memorável discurso:
“Não haverá mais maldição alguma,
jamais. O trono de Deus e do Cordeiro estará na cidade, e os Seus servos o
servirão (3). Eles verão a Sua face, e o Seu nome estará nas testas
deles (4)” (Apocalipse 22:3-4).
“Bem-aventurados os limpos de coração, porque
eles verão a Deus” (Mateus 5:8).
Nesse mundo de regozijo e de suprema paz e harmonia não
haverá doentes, velhos, necessitados, pobres, seres infelizes. Todos refletirão
a imagem e a semelhança de seu Criador, pelas eras eternas.
“E morador nenhum dirá: Estou enfermo; porque o povo que habitar
nela será absolvido de sua iniquidade” (Isaías 33:24).
“Então os olhos dos cegos serão abertos, e os ouvidos dos surdos se
abrirão (5). Então os coxos saltarão como cervos; e a língua dos mudos cantará.
Porque águas arrebentarão no deserto e ribeiros no ermo (6)”
(Isaías (35:5-6).
“E naquele dia os surdos ouvirão as palavras do livro, e
dentre a escuridão e dentre as trevas os olhos dos cegos as verão (18).
E os mansos terão gozo sobre gozo no Senhor; e os necessitados entre os homens
se alegrarão no Santo de Israel (19). Porque o tirano será reduzido a nada, e
se consome o escarnecedor, e todos os que se dão à iniquidade são desarraigados
(20)” (Isaías 29:18-20).
“Naquele dia o Senhor dos Exércitos será por coroa gloriosa, e por
grinalda formosa, e para os restantes de Seu povo”
(Isaías 28:5).
O salmista, conhecendo que esse dia chegará, proclama:
“Deus reina sobre as nações: Deus Se assenta sobre o trono da Sua
santidade” (Salmos 47:8).
A grande prova da eternidade e santidade de Sua lei é que
toda a humanidade irá se deleitar na adoração e no seu culto de gratidão e
louvor ao Autor de sua vida no dia que Ele escolheu, abençoou e santificou na
Criação da vida na Terra e do ambiente para recebê-la (Gênesis 2:1-3). Esse
dia será lembrado a cada semana, por todos os séculos da eternidade:
“E será que de uma lua nova à outra, e de um sábado ao outro,
virá toda a carne a adorar perante Mim, diz o Senhor (23)”
(Isaías 66: 23).
A NOVA JERUSALÉM, A CAPITAL DA NOVA
TERRA E DO UNIVERSO, A CIDADE DO GRANDE REI
A promessa da
Bíblia é que Deus habitará com os homens aqui, mesmo, nesta Terra recriada e
renovada. João viu a santa cidade sendo transportada e descendo do Céu. A
Palavra de Deus afirma que ela será posicionada no local onde é hoje a cidade
de Jerusalém e que esta região será transformada numa grande planície para
receber a Capital do reino de Deus.
“Vi também a cidade santa,
a Nova Jerusalém, que da parte de Deus descia do Céu preparada como uma noiva
enfeitada para o seu marido (2). E ouvi uma grande voz, vinda do trono, que
dizia: Eis que agora o Santuário de Deus está com os homens, com quem Ele
habitará. Eles serão o seu povo e o próprio Deus estará com eles e será o seu
Deus (3)” (Apocalipse
21:2-3).
O apóstolo faz
uma completa descrição das maravilhas da santa cidade, revelando detalhes da
sua estrutura, dimensões, formato e do ambiente em que vivem os seus
habitantes, na proximidade e comunhão do Seu Rei. Antes de sua descrição ele
relata a visão de sua vinda:
“E levou-me (o anjo) em espírito a um grande e alto monte, e
mostrou-me a grande cidade, a santa Jerusalém, que descia do Céu, da parte de
Deus (10). Ela resplandecia com a glória de Deus, e o seu brilho era semelhante
a uma pedra preciosíssima, como pedra de jaspe cristalino (11)”
Apocalipse 19:10-11).
Eis uma breve
descrição da cidade, feita pelo apóstolo:
“Tinha um muro grande e
alto, com doze portas. Junto às portas doze anjos, e sobre elas nomes escritos,
que são os nomes das doze tribos dos filhos de Israel (12). Tinha três portas
do lado leste, três do lado norte, três do lado sul e três portas do lado oeste
(13). O muro da cidade tinha doze fundamentos e sobre eles estavam os nomes dos
doze apóstolos do Cordeiro (14). O anjo que falava comigo tinha uma cana de
ouro, que servia de medida, para medir a cidade, as suas portas e o seu muro
(15). A cidade é em quadrado e o seu comprimento é igual à sua largura.
Ele mediu a cidade com a cana e ela tinha cerca de dois mil e duzentos
quilômetros, e o seu comprimento é também a medida da sua largura (e de sua altura) (16). Ele mediu
também o seu muro, cuja altura (ou espessura) é de cerca de setenta e cinco
metros, segundo a medida humana, que o anjo estava usando (17). O muro é feito
de jaspe, e a cidade de ouro puro, semelhante ao vidro límpido (18)” (Apocalipse
21:13-18).
Algumas
observações importantes merecem ser feitas, para elucidação de algumas dúvidas
que surgem do texto apresentado. As medidas originais estão transformadas em
medidas usuais atuais, para melhor compreensão.
Em primeiro
lugar, o anjo declara enfaticamente que o formado da cidade é em quadrado. Ele
afirma que o seu comprimento é igual à sua largura. Isso permite calcular o seu
perímetro, que é a soma de todos os seus lados, que perfazem cerca de 2.200
quilômetros de extensão, ou doze mil estádios e também a sua área, que é a
multiplicação de seu comprimento por sua largura, que alcançam a marca de cerca
de 302.500 quilômetros quadrados. O estádio é uma antiga medida linear que
equivale a 185 metros. Esta área
equivale à soma das áreas dos estados de São Paulo, Rio de janeiro e Espírito
Santo, juntas, ou à área da Alemanha.
Na sequência o
texto acrescenta uma nova dimensão, a altura, que aparentemente é uma
informação totalmente contraditória, que sugere um equívoco de copistas
primitivos, de tradutores ou do próprio apóstolo, que inadvertidamente tenham
colocado esse acréscimo. Se assim fosse, o seu formato não seria em quadrado,
mas em cubo. Então não teria que ser medida a sua área, mas o seu volume ou a
sua capacidade, o que não é coerente e nem pertinente. É comum a medição de
áreas ou perímetros de cidades, mas jamais a sua altura. Como seria medir a
altura de São Paulo, Nova Iorque ou Paris, por exemplo?
Bastante estranho e
insólito, sem dúvida!
O muro da
cidade é de cerca de 70 ou 80 metros de altura, (ou de largura), o que não dá
para ser definido pelo texto bíblico, e conforme o padrão utilizado, se o
côvado comum (48 metros) ou o côvado legal (56 metros). De qualquer forma não
se coaduna com uma altura de 550 quilômetros. Para que se tenha uma ideia do
absurdo desta possibilidade, a Estação Orbital Internacional está a uma
altitude média de “apenas” 340,5 quilômetros, ou seja, pouco mais da metade da
suposta “altura” da cidade santa. E que essa distância é mais do que dez vezes
a distância da estratosfera e da camada de ozônio que circunda a Terra. Se assim
fosse considerado, o "teto" da Nova Jerusalém ficaria no espaço exterior, o que
não parece apenas absurdo, mas ridículo admitir.
Outro fato que
merece destaque é o nome dos doze patriarcas e dos doze apóstolos, cujos nomes
são vistos nas portas e nos fundamentos da cidade santa. Foi retirado o nome de
um dos filhos de Jacó, Dã e substituído por seu neto Manassés, filho de José e
excluído o nome de Judas, que foi substituído por Matias.
A beleza da
cidade e a preciosidade do material com que foi edificada dispensam
comentários. O profeta relaciona metais e pedras preciosas na sua composição
que dão uma pálida ideia do que os olhos benditos contemplarão em breve. E ele
acrescenta a desnecessidade e inexistência de locais alternativos para a adoração
ao Todo-poderoso.
“Não vi nenhum templo na
cidade, porque o Senhor Deus Todo-poderoso e o Cordeiro são o seu templo” (Apocalipse 21:22)..
Não existirão
templos na cidade, porque o objeto da adoração estará no palácio que a Bíblia
chama de Santuário. Somente ali serão prestadas a homenagem e o culto de louvor
e adoração ao Criador a Jesus, o Cordeiro de Deus.
“A cidade não precisa do
sol ou da lua para iluminá-la, porque a glória de Deus a ilumina, e o Cordeiro
é a sua lâmpada (23). As nações andarão à sua luz, e os reis da Terra lhe
trarão a sua glória (24). As suas portas não se fecharão de dia, e ali não
haverá noite (25). E a ela serão trazidas a glória e a honra das nações (26). (Apocalipse 21:23-26).
“Na cidade não haverá noite. Ninguém precisará de luz de lâmpada,
nem da luz do sol, porque o Senhor Deus os iluminará, e reinará para todo o
sempre” (Apocalipse 22:5).
Homens de Deus,
no passado já descreviam o que João revela:
“Mas será um dia conhecido do Senhor; nem dia nem noite será; e
acontecerá que no tempo da noite haverá luz” (Zacarias 14:7).
“E a lua se envergonhará, e o sol se confundirá quando o Senhor dos
Exércitos reinar no monte de Sião e em Jerusalém; e então perante os Seus
anciãos haverá glória” (Isaías 24:23).
“E será a luz da lua como a luz do sol, e a luz do sol sete vezes
maior, como a luz de sete dias, no dia em que o Senhor ligar a quebradura do
seu povo, e curar a chaga da sua ferida” (Isaías
30:26).
“Nunca mais se ouvirá de violência na tua terra, de desolação ou
destruição nos teus termos; mas aos teus muros chamarás salvação, e às tuas
portas louvor (18). Nunca mais te servirá o sol para luz do dia, nem com o seu
resplendor a lua te alumiará; mas o Senhor será a tua luz perpétua, e o teu
Deus a tua glória (19). Nunca mais se porá o teu sol, nem a tua lua minguará,
porque o Senhor será a tua luz perpétua, e os dias do teu luto findarão (20). E
todos os do teu povo serão justos, para sempre herdarão a terra; serão renovos
por Mim plantados, obra das Mãos, para que eu seja glorificado (21)”
(Isaías 60:18-21).
“Todos os limites da terra se lembrarão e se converterão ao Senhor:
e todas as gerações das nações adorarão perante a Sua face (27). Porque o reino
é do Senhor, e Ele domina entre as nações (28). Todos os grandes da terra
comerão e adorarão, e todos os que descem ao pó se prostrarão perante Ele: como
também os que não podem reter a sua vida (29)” (Salmos
22:27-29).
É mostrado,
nesta Nova Terra, o rio da água da vida, que procede diretamente do trono de
Deus. E também aquilo que era símbolo da vida eterna - a árvore da vida -, à
qual a humanidade novamente terá acesso, depois de ter sido dela privada por
seis mil anos.
“Então o anjo me mostrou o rio da
água da vida, claro como cristal, que procedia do trono de Deus e do Cordeiro
(1). No meio da praça, de um lado e do outro do rio, está a árvore da vida, que
produz doze colheitas, dando frutos a cada mês. As folhas da árvore servem para
a saúde das nações (2)” (Apocalipse 22:1-2).
“E junto ao ribeiro, à sua margem, de uma e de outra banda, subirá
toda a sorte de árvore que dá fruto, para se comer: Não cairá a sua folha, nem
perecerá o seu fruto; nos seus meses produzirá novos frutos, porque as suas
águas saem do santuário; e o seu fruto servirá de alimento e a sua folha de
remédio” (Ezequiel 47:12).
O remédio ali mencionado não se refere à possibilidade de
doenças nesse mundo incontaminado, porque a doença é uma maldição e consequência
do pecado, que não voltará a ocorrer no Universo. Tanto o fruto como as folhas
da árvore serão uma eterna lembrança de toda a tragédia causada pelo pecado.
Naquele dia também acontecerá que correrão de Jerusalém águas vivas,
metade delas para o mar oriental, e metade delas para o mar ocidental. No estio
e no inverno sucederá isto (8). E o Senhor será rei sobre toda a terra: naquele
dia um será o Senhor, um será o Seu nome (9)” (Zacarias 14:8-9).
“Há um rio cujas correntes alegram a cidade de Deus, o santuário das
moradas do Altíssimo” (Salmos 46:4).
Não haverá estranhos e pecadores na cidade santa:
“E não entrará nela,
jamais, coisa alguma impura, nem o que pratica abominação e mentira, mas
somente aqueles cujos nomes estão inscritos no livro da vida do Cordeiro” (Apocalipse 21:27).
Essa verdade também tinha sido ensinada pelos profetas
antigos.
“Senhor, quem habitará no teu tabernáculo? Quem morará no Teu santo
monte (1)? Aquele que anda em sinceridade, e pratica a justiça, e fala
verazmente, segundo o seu coração (2); Aquele que não difama com a sua língua,
nem faz mal ao seu próximo, nem aceita nenhuma afronta contra o seu próximo
(3); Aquele a cujos olhos o réprobo é desprezado; mas honra os que temem ao Senhor;
aquele que mesmo que jure com dano seu, não muda (4). Aquele que não empresta o
seu dinheiro com usura, nem recebe peitas contra o inocente; quem faz isto
nunca será abalado (5)” (Salmos 15:1-5).
“Quem subirá ao monte do Senhor, ou quem estará no seu lugar santo
(3)? Aquele que é limpo de mãos e puro de coração, que não entrega a sua alma à
vaidade, nem jura enganosamente (4)” (Salmos 24:3-4).
“Os justos herdarão a terra e habitarão nela para sempre (29); a sua
boca fala da sabedoria; a sua língua fala do que é reto (30); a lei do Seu Deus
está em seu coração e por isso os seus passos não resvalarão (31)”
(Salmos 37:29-31).
“Porque os retos habitarão a terra, e os sinceros permanecerão nela
(21); Mas os ímpios serão arrancados da terra e os aleivosos serão dela
exterminados (22)” (Provérbios 2:21-22).
Três textos diferentes no livro da Revelação destacam a
vitória dos salvos, mostrados no Paraíso de Deus, desfrutando da comunhão com o
Altíssimo e o Cordeiro, vitoriosos sobre o pecado e a morte:
“Depois destas coisas olhei, e vi uma grande
multidão, que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e
línguas, que estavam em pé diante do trono e perante o Cordeiro, trajando
vestes brancas e com palmas nas mãos (9). E proclamavam com grande voz: A
salvação pertence ao nosso Deus, que está assentado no trono, e ao Cordeiro! (10).
Todos os anjos estavam em pé ao redor do trono, e dos anciãos, e dos quatro
querubins. Eles se prostraram diante do trono sobre os seus rostos, e adoraram
a Deus (11). E diziam: Amém! O louvor, a glória, a ação de graças, a honra, o
poder e a força pertencem ao nosso Deus, para todo o sempre. Amém (12). Então
um dos anciãos me perguntou: Quem são estes que estão vestidos de branco, e de
onde vieram? (13). E eu lhe respondi: Senhor, tu o sabes. Ele então me disse:
Estes são os que vieram da grande tribulação, e lavaram as suas vestes e as
branquearam no sangue do Cordeiro (14). Por isso estão diante do trono de Deus,
e O servem continuamente no seu palácio. E Aquele que está assentado sobre o
trono estenderá sobre eles a Sua glória (15). Nunca mais terão fome, nunca mais
terão sede. O sol nunca mais os castigará, nem qualquer calor abrasador (16). Porque
o Cordeiro que está no meio do trono os apascentará e os conduzirá às fontes
das águas da vida. E Deus enxugará toda lágrima dos seus olhos (17)” (Apocalipse 7:9-17).
“Então olhei, e vi o Cordeiro em pé
sobre o monte Sião, e com Ele estavam cento e quarenta e quatro mil que tinham
em suas testas escritos o seu nome e o nome de Seu Pai (1). E ouvi uma voz do
Céu, como a voz de muitas águas, semelhante a um forte trovão. A voz que ouvi
era como o som de harpistas tocando suas harpas (2). Eles cantavam um cântico
novo diante do trono, dos quatro querubins e dos anciãos. Ninguém podia
apreender o sentido daquele cântico, a não ser os cento e quarenta e quatro mil
que tinham sido resgatados da Terra (3). Estes são os que não se contaminaram
com mulheres. Eles são virgens e seguem o Cordeiro por onde quer que Ele vá.
Foram resgatados dentre os homens como primícias para Deus e o Cordeiro (4). Em
sua boca não se achou engano. São irrepreensíveis diante de Deus (5)” Apocalipse 14:1-5)..
“Também vi algo semelhante a um mar
de vidro misturado com fogo. Vi também, de pé junto ao mar de vidro, os que
tinham vencido a besta, a sua imagem e o número do seu nome, e tinham as harpas
que Deus lhes dera (2). Eles cantavam o cântico de Moisés, servo de Deus, e o
cântico do Cordeiro: Grandes e maravilhosas são as tuas obras, ó Senhor Deus
Todo-poderoso. Justos e verdadeiros são os teus caminhos, ó rei das nações (3).
Quem não te temerá, ó Senhor, e não glorificará o teu nome? Porque só tu és
santo. Todas as nações virão e se prostrarão diante de ti, pois a tua justiça
se tornou conhecida (4)” (Apocalipse 15:2-4).
“E ouvi todas as criaturas
existentes no Céu, na Terra e (os que estiveram) debaixo da Terra, e no mar, e tudo o que neles há proclamarem: Àquele
que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, seja o louvor, a honra, a
glória e o poder, para todo o sempre” (Apocalipse 5:13).
Estão firmes em Sua Palavra as afirmações de que o Senhor governará do Seu alto e sublime trono no Seu palácio na Nova Terra, na santa cidade, a Nova Jerusalém, no monte de Sião.
“Grande é o Senhor e mui digno de louvor, na cidade do nosso Deus,
no Seu monte santo (1). Formoso de sítio, e alegria de toda a terra é o monte
de Sião sobre os lados do norte, a cidade do grande Rei (2). Deus é conhecido
nos Seus palácios por um alto refúgio (3)” (Salmos 48:1-3).
“Coisas gloriosas se dizem de ti, ó cidade de Deus” (Salmos
87:3).
Para concluir, um texto da escritora americana Ellen G. White, que em sua obra-prima descreve de maneira
primorosa e inspirada o supremo privilégio dos herdeiros da vida eterna de
estarem na presença do Eterno e de contemplarem a glória do Seu rosto. Ela faz
uma admirável descrição das coisas que aguardam os herdeiros da salvação.
“Contemplamos (agora) a
imagem de Deus refletida como que em espelho, nas obras da natureza e em Seu
trato com os homens; mas então O conheceremos face a face, sem um véu
obscurecedor de permeio. Estaremos em Sua presença e contemplaremos a glória
de Seu rosto”
“Ali
os remidos conhecerão como são conhecidos. O amor e simpatias que o próprio
Deus plantou na alma, encontrarão ali o mais verdadeiro e suave exercício. A
comunhão pura com os seres santos, a vida social harmoniosa com os
bem-aventurados anjos e com os fiéis de todos os tempos, que lavaram suas
vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro, os sagrados laços que reúnem
“toda a família nos Céus e na Terra” (Efésios 3:15) — tudo isto concorre para
constituir a felicidade dos remidos”.
“Ali,
mentes imortais contemplarão, com deleite que jamais se fatigará, as maravilhas
do poder criador, os mistérios do amor que redime. Ali não haverá nenhum
adversário cruel, enganador, para nos tentar ao esquecimento de Deus. Todas as
faculdades se desenvolverão, ampliar-se-ão todas as capacidades. A aquisição de
conhecimentos não cansará o espírito nem esgotará as energias. Ali os mais
grandiosos empreendimentos poderão ser levados avante, alcançadas as mais
elevadas aspirações, as mais altas ambições realizadas; e surgirão ainda novas
alturas a atingir, novas maravilhas a admirar, novas verdades a compreender,
novos objetivos a aguçar as faculdades do espírito, da alma e do corpo”.
“Todos
os tesouros do Universo estarão abertos ao estudo dos remidos de Deus. Livres
da mortalidade alçarão voo incansável para os mundos distantes — mundos que
fremiram de tristeza ante o espetáculo da desgraça humana, e ressoaram com
cânticos de alegria ao ouvir as novas de uma alma resgatada. Com indizível
deleite os filhos da Terra entram de posse da alegria e sabedoria dos seres não
caídos. Participam dos tesouros do saber e entendimento adquiridos durante
séculos e séculos, na contemplação da obra de Deus. Com visão desanuviada olham
para a glória da criação, achando-se sóis, estrelas e sistemas planetários,
todos na sua indicada ordem, a circular em redor do trono da Divindade. Em
todas as coisas, desde a mínima até à maior, está escrito o nome do Criador, e
em todas se manifestam as riquezas de Seu poder”.
“E
ao transcorrerem os anos da eternidade, trarão mais e mais abundantes e
gloriosas revelações de Deus e de Cristo. Assim como o conhecimento é
progressivo, também o amor, a reverência e a felicidade aumentarão. Quanto mais
aprendem os homens acerca de Deus, mais Lhe admiram o caráter. Ao revelar-lhes
Jesus as riquezas da redenção e os estupendos feitos do grande conflito com
Satanás, a alma dos resgatados fremirá com mais fervorosa devoção, e com mais
arrebatadora alegria dedilharão as harpas de ouro; e milhares de milhares, e
milhões de milhões de vozes se unem para avolumar o potente coro de louvor”.
“E ouvi a toda a criatura que está
no Céu, e na Terra, e debaixo da terra, e que está no mar, e a todas as coisas
que neles há, dizer: Ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, sejam
dadas ações de graças, e honra e glória, e poder para todo o sempre. Apocalipse 5:13".
“O
grande conflito terminou. Pecado e pecadores não mais existem. O Universo
inteiro está purificado. Uma única palpitação de harmonioso júbilo vibra por
toda a vasta criação. Daquele que tudo criou emanam vida, luz e alegria por
todos os domínios do espaço infinito. Desde o minúsculo átomo até ao maior dos
mundos, todas as coisas, animadas e inanimadas, em sua serena beleza e perfeito
gozo, declaram que Deus é amor” (O Grande Conflito, Cpb. Pag. 677 e 678, destaques acrescidos).
Amém! Deus é fiel e verdadeiro.
ResponderExcluirAmém! O nosso Pai Celestial é, verdadeiramente, fiel e sua benignidade é para sempre.
ResponderExcluirGlórias ao Pai!!
ResponderExcluirDiante disso vemos qual vida temos hoje,mas não deixando de ser maravilhosa se abençoada por Deus e seguido seus ensinamento!de acordo como pode ser permito á nos certas alegrias passageiras!eternas conquistadas!
ResponderExcluirDeus abençoe pela rica informação a respeito de Paraíso...
ResponderExcluirOtimo estudo, alguns dizem que a altura seria de 180km, chegando na exosfera, algo capaz de sustentar milhares de pavimentos com centenas de milhares de apartamentos, mas devemos ter em mente que por mais que possamos calcular suas medidas pela descrição bíblica, nunca chegaremos a acertar, pois seria relativizar a reveleção do Criador; melhor ficarmos com aquilo que nos diz 1ª Cor. 2:9..."Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram...
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