TROMBETAS E PRAGAS - O
TERCEIRO FLAGELO
Quando
o profeta descreve o que viu como parecendo uma grande estrela caindo do céu,
ardendo como uma tocha, porventura estaria ele se referindo a um homem, um
grande guerreiro e conquistador e suas campanhas? Ou ele teria visto alguma
coisa parecida com uma estrela que caiu num lugar que descreve como sendo “fonte
das águas” e que hoje pudesse ser entendido como um grande reservatório de
abastecimento de água de uma grande metrópole?
A
antiga interpretação tradicional afirma que o texto profético relativo à terceira
trombeta é a descrição das “devastadoras
invasões e conquistas de Átila,
o huno”. O texto que foi inserido no livro “Estudos Bíblicos”, Cpb, Ed. De 2011,
pag. 113 para justificar esta interpretação, continua afirmando:
“Caracterizaram-se
suas conquistas pelo fogo, pela espada e pela pilhagem ao longo do Reno, na
Gália e no norte da Itália. Ele se dizia descendente de Ninrode, denominando-se
o ‘Flagelo de Deus’ e ‘o ‘Terror do Mundo’, jactando-se de que por onde
passasse seu cavalo jamais a grama cresceria. Sua maior batalha foi em Chalon,
na Gália, em 451 d.C. (Ver Roma, de Gibbon, cap. 35 e Fifteen Decisive Battles of the World, por sir Edward Creasy, cap.
6). “No reinado de Átila, os hunos se tornaram novamente o terror do mundo” e
prossegue descrevendo “o caráter e as nações daquele bárbaro formidável, que”
diz ele, “alternadamente humilhou e invadiu o Oriente e o Ocidente, e motivou a
rápida queda do Império Romano”.
Estas
descrições parecem absolutamente inconsistentes, irrelevantes e incoerentes com
o texto bíblico. Elas não cumprem em nenhum aspecto as especificações da
profecia, que tem o propósito de sinalizar os últimos momentos da História
humana, norteando o caminho e preparando as Testemunhas de Jesus que irão
subsistir nesse tempo de provação. Eis o que diz o texto sagrado:
A TERCEIRA
TROMBETA, O ACONTECIMENTO:
Apocalipse 8:10-11 – “O terceiro anjo tocou
a sua trombeta, e caiu do céu uma
grande estrela, ardendo como uma tocha, e caiu sobre a terça parte dos rios, as fontes das águas
(10). E o nome da estrela era Absinto. A terça parte das águas tornou-se amarga,
e muitos homens morreram por causa
delas, que foram envenenadas (11)” [King James Atualizada].
A TERCEIRA PRAGA,
AS CONSEQUÊNCIAS:
Apocalipse 16: 4-7 – “O
terceiro anjo derramou a sua taça nos rios e nas fontes das águas, que se
transformaram em sangue (4). Ouvi então o anjo das águas dizer: Tu és justo, ó
Senhor, que és e que eras, porque julgaste estas coisas (5). Eles derramaram o
sangue de santos e de profetas e por isso tu lhes deste sangue a beber, porque
são merecedores disto (6). E ouvi uma voz vinda do altar, que respondeu:
Certamente, Senhor Deus Todo-poderoso, verdadeiros e justos são os teus juízos
(7)”.
A união dos dois textos resultaria num texto comum, como o seguinte:
“E o
terceiro anjo tocou a sua trombeta e derramou a sua taça nos rios e nas fontes
das águas, e caiu do céu uma grande estrela, ardendo como uma tocha, e caiu
sobre a terça parte dos rios, e sobre as fontes das águas; e o nome da estrela
era absinto, e as águas se transformaram em sangue, na sua terça parte; e
muitos homens morreram por causa das águas, porque foram envenenadas,
transformadas em sangue, amargas. E ouvi o anjo das águas que dizia: Tu és
justo, ó Senhor, que és, e que eras, porque julgastes estas coisas. Eles
derramaram o sangue de santos e de profetas e por isso tu lhes deste sangue a
beber, porque são merecedores disto. E ouvi uma voz vinda do altar, que
respondeu: Certamente, Senhor Deus Todo-poderoso, verdadeiros e justos são os
teus juízos”.
O
que o profeta viu tinha a aparência de uma estrela, ardendo como uma tocha. Naturalmente ele
nunca tinha visto um míssil supersônico, teleguiado, transportando uma ogiva. Esse artefato tem exatamente a aparência de uma tocha. No seu tempo
ele não poderia relatar de maneira diferente, pois não conhecia e não poderia descrever diferentemente o tipo de
brilho, como o de uma lâmpada ou de um objeto reluzindo no espaço, que é a visão de um
satélite artificial, tendo a aparência de uma estrela que se move.
Armas
químicas têm sido fabricadas e mesmo utilizadas por ditadores sem escrúpulos,
como Muamar Kadafi, Saldam Hussein e Bashar Al Assad.que provocaram no passado recente massacres contra desafetos políticos ou minorias étnicas. Estas armas diferem das convencionais ou nucleares porque seus efeitos destrutivos não são
principalmente decorrentes da força explosiva. Elas são hoje o maior pesadelo
das nações ocidentais que temem a sua posse e utilização por pessoas, grupos ou
nações com vocação extremista.
A
categoria de armas químicas pode incluir, além das armas químicas propriamente
ditas, também aquelas que utilizam prevalentemente venenos de origem biológica.
Elas podem matar ou causar danos a pessoas e ao meio ambiente. Algumas destas
armas, como o antrax, o gás mostarda, o cloro, o ácido cianídrico, o gás sarim,
e o agente laranja, ou o Napalm já foram utilizados em ataques genocidas,
causando centenas de milhares de mortes e mutilações, assombrando o mundo e causando indignação, revolta e protestos.
Os
reservatórios das cidades, atualmente, são fontes de água potável.
Os
imensos reservatórios das maiores cidades da Terra são objeto de extremados
cuidados, pois atraem a atenção dos maiores grupos religiosos radicais que vêm
neles alvos perfeitos para sua sanha assassina e destruidora. É possível que o
acontecimento descrito no terceiro flagelo contemple o êxito de um desses
ataques terroristas radicais que envenenará os reservatórios de água potável de
uma grande metrópole, no futuro próximo.
O
texto, de fato, aponta para esta direção, pois ele afirma que muitos homens
morrerão ao beber dessa água. É sabido que água amarga não mata ninguém. O que
mata é água envenenada. O futuro próximo certamente irá patentear esse notável
e terrível acontecimento que abalará e causará assombro e indizível sofrimento
à região atacada. O sangue, no caso, seria apenas uma figura retórica, pois não se concebe que alguém vá beber sangue, em alguma ocasião, sob qualquer circunstância.
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