O JULGAMENTO DOS MÁRTIRES NO QUINTO SELO: Os mortos podem falar?
O simbolismo do Apocalipse atinge o seu clímax na figura de pessoas mortas falando, na abertura do quinto selo. Isto desperta um debate importante e atual: - Os mortos podem falar ou se comunicar, de qualquer forma, e ser ouvidos e entendidos? Eles estão conscientes ou vivos, em alguma outra dimensão? Qual é a resposta da Bíblia Sagrada - a Palavra de Deus - sobre este palpitante tema?
O simbolismo do Apocalipse atinge o seu clímax na figura de pessoas mortas falando, na abertura do quinto selo. Isto desperta um debate importante e atual: - Os mortos podem falar ou se comunicar, de qualquer forma, e ser ouvidos e entendidos? Eles estão conscientes ou vivos, em alguma outra dimensão? Qual é a resposta da Bíblia Sagrada - a Palavra de Deus - sobre este palpitante tema?
A resposta que vai ser considerada é unicamente aquela que é apresentada pela Bíblia Sagrada. Nenhuma outra será levada em conta, seja ela de homens ou de instituições. Por mais sábios e eruditos que sejam os estudiosos e teólogos e por mais respeitáveis que sejam as instituições humanas, apenas o texto sagrado responderá, nesta matéria, à pergunta formulada, que tem sido causa de assombro e divergência em todos os tempos e em todos os lugares, por todos os povos. Pode-se afirmar, por outro lado, que nenhuma outra fonte pode responder a ela com igual firmeza, autoridade e confiabilidade.
Na continuação do julgamento dos justos e na sequência da abertura do livro selado, que anteriormente apresentara os 4 cavalos e seus cavaleiros, o texto bíblico afirma:
Apocalipse 6: 9-11: "Quando o Cordeiro abriu o quinto selo, vi debaixo do altar aqueles que tinham sido mortos por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho que deram (9). Eles clamavam com grande voz, dizendo: Até quando, ó Senhor, verdadeiro e santo Soberano, não julgas e vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a Terra (10)? E foram dadas a cada um deles vestes brancas, e foi-lhes dito que repousassem ainda por um pouco de tempo, até que se completasse o número de seus conservos e irmãos que também serão mortos, como eles o foram (11)" (Apocalipse 6:9-11).
A simplicidade do texto não deixa dúvidas de que o julgamento das
pessoas que compõem esse grupo especial está no futuro e que ele se dará num
momento em que outros serão mortos por amor da palavra de Deus. Por
consequência, eles serão o último grupo a ser julgado, depois do julgamento
daqueles que permanecerão vivos e estarão de pé no dia da volta de Jesus e que
farão parte dos últimos selos – o sexto e o sétimo.
Todas estas pessoas que farão parte dos 3 últimos selos são as que serão
julgadas futuramente e são objeto da futura perseguição que será desencadeada
contra “os
que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus” (Apocalipse
14:12).
Na linguagem simbólica da profecia o “altar” representa a terra e a
sepultura o lugar onde repousam aqueles que dormem o sono sem sonhos da morte.
Aqueles que foram mortos por amor da palavra de Deus têm um lugar especial no
coração do Eterno, e certamente são por Ele distinguidos num grupo também
especial no Seu juízo. A Sua sagrada Palavra diz que “Preciosa é à vista do
Senhor a morte dos seus santos” (Salmos 116:15), muito mais quando se
trazem à memória as palavras de Jesus: “Ninguém tem maior amor do que este, de
dar alguém a sua vida pelos seus amigos”
(João 15:13).
De acordo com o texto bíblico é necessário que se complete o número
daqueles que no futuro irão entregar a sua vida por amor do testemunho que
darão. E quando isso acontecerá?
Não está longe o tempo em que muitos, ao serem perseguidos pela
intolerância que se levantará contra “os que guardam os mandamentos de Deus”,
selarão com o seu sangue a sua fidelidade a Ele. Como outros no passado,
designados como “santos do Altíssimo”, eles serão chamados então de “as
testemunhas de Jesus” por sua absoluta fidelidade ao seu Mestre e à Sua lei.
Para estes, e naquele tempo, está resguardada a bendita promessa:
“Bem-aventurados os que desde agora [essa época] morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem dos seus trabalhos e suas obras os sigam” (Apocalipse 14:13).
“Bem-aventurados os que desde agora [essa época] morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem dos seus trabalhos e suas obras os sigam” (Apocalipse 14:13).
O texto em estudo é bastante impressivo no símbolo que traz das almas
debaixo do altar. É necessário que se esclareça devidamente estes símbolos,
para que não sejam confundidos pela interpretação popular equivocada que se tem
do estado consciente dos mortos, a qual faz parte do que a Bíblia chama de
“vinho da prostituição de Babilônia”, que é a perversão das doutrinas ensinadas
pela Bíblia e modificadas ao longo do tempo por aqueles que “jogaram a verdade
de Deus por terra e prosperaram” (Daniel 8:12).
O ESTADO DOS MORTOS
Quem é que recebeu estas verdades? Quais são as suas origens? É
necessário que fique firmemente estabelecido e claramente compreendido se Deus
escolheu alguém – algum povo - a quem elas foram confiadas. Isto está
esclarecido pelas Sagradas Escrituras? Certamente, e de maneira a não
deixar a menor sombra de dúvida: Elas foram confiadas primeiramente aos
patriarcas, profetas e apóstolos hebreus, devidamente instruídos, designados e
inspirados por Deus. Nenhum outro povo, ou nação, foi autorizado ou escolhido
por Deus para ensinar ou interpretar as verdades sagradas que Ele concedeu ao
mundo. Isto fica muito claro pelas próprias palavras do Todo-poderoso, para quem
ou para que povo Ele Se revelou, ao estabelecer estas verdades:
"Mostra a Sua Palavra a Jacó,
os Seus estatutos e os Seus juízos a Israel (19). Não fez assim a
nenhuma outra nação; e, quanto aos Seus juízos, não os conhecem (20)". (Salmos 147:19-20).
Nenhuma outra nação ou povo, segundo as Sagradas Escrituras, recebeu e
foi depositária do que Ele chama de Sua Palavra e os Seus juízos.
É, portanto, muito importante, saber que a crença na imortalidade da alma e o estado dos mortos que prevalece hoje em todo o mundo e em quase todas as religiões é baseada na sabedoria dos antigos babilônios, persas e dos filósofos gregos, especialmente Sócrates, Platão e Aristóteles. Esta crença não tem origem na Bíblia Sagrada.
É fundamental, para dissipar qualquer dúvida sobre o assunto, o conhecimento das suas origens, conforme elas estão escritas no livro sagrado. Os dogmas e doutrinas das nações e povos pagãos que contrariam o que foi determinado por Deus e que foram incorporados ao cristianismo nominal só podem ter origem em Satanás, o pai da mentira e adversário de Deus, responsável pelos enganos que a Palavra de Deus chama de “o vinho da abominação e da prostituição de Babilônia” (Apocalipse 17:4-5).
Isto é muito sério e grave e tem que ver com a salvação das pessoas. Por
isso é necessário que se estabeleçam com firmeza conceitos e que haja um
esclarecimento de fato, baseado em textos claros da Palavra de Deus, que não
possam ser contraditados e nem estejam contaminados por tradições ou sabedoria
de homens.
Vamos, então, tentar esclarecer alguns destes conceitos básicos, como vida, morte e a natureza do homem – repetimos -, tendo por base e orientação apenas os textos das Sagradas Escrituras.
O QUE É A VIDA?:
É a energia que move os seres criados. Também chamada de "espírito", ela é uma fagulha provinda de Deus, que é a fonte de toda vida. Como a eletricidade procede de um gerador elétrico, a vida procede do gerador da vida. Deus é vida (João 5:26; 14:6) e toda forma de vida procede da fonte divina. Ele a compartilha com os seres que criou - animais ou vegetais, inteligentes ou irracionais.
A vida deveria ser eterna, provinda de um Criador que é eterno. Não se
pode racionalmente imaginar que a morte fazia parte dos planos de Deus. A morte
é uma anomalia – prevista -, mas jamais programada. Não existe nenhum registro,
na Palavra de Deus ou em qualquer outro lugar, de que tenha havido a morte
antes do cordeiro que foi morto no Éden, para ensinar o plano da redenção ao
primeiro casal e que lhes proveu vestimentas para sua nudez (Gênesis
3:21).
A primeira morte de um ser inteligente que consta de um registro do conhecimento humano foi a de Abel, o filho de Adão que foi assassinado por seu irmão Caim (Gênesis 4:8). A sua morte, assim como a de todos os que viessem a morrer depois dele, deveria ser definitiva. assim como tinha sido definitiva a morte do animal cuja pele havia provido a veste de seus pais. A morte é, simplesmente, desde o principio, a completa cessação e extinção da vida. A condenação da morte passou a toda a humanidade e a toda a criação (Romanos 5:12).
Não consta, em nenhuma parte do livro sagrado que Deus tenha criado um lugar para abrigar os mortos, quer tenham sido bons, quer tenham sido maus. O único lugar para onde deveriam ser levados os mortos é a sepultura, que é traduzida equivocadamente dos idiomas originais por "inferno", uma palavra que não existe na Palavra de Deus. "Sheol" e "Hades", vocábulos hebraico e grego, respectivamente, significam simplesmente o lugar para onde os mortos vão, ou seja, o lugar onde são sepultados.
A vida é um presente de Deus. A morte é a consequência do pecado, que é
a transgressão da Sua lei (Romanos 6:23; I João 3:4). E a única forma de o
homem retornar à vida é por meio da ressurreição, que é o resultado do
sacrifício de Jesus.
O QUE É A MORTE?:
É a ausência da vida, ou a sua completa cessação. A obediência às regras de convivência e relacionamento estabelecidas por Deus sempre foi a condição para a manutenção da vida dos seres criados. Rejeitando estas condições estes seres não podem continuar a viver, colocando em risco a harmonia e a felicidade do vasto reino universal.
A penalidade para a transgressão da lei de Deus é a morte. A
sentença divina proferida contra Adão e Eva e a sua descendência, no Éden: “Tu és pó, e em pó te tornarás” (Gênesis 3:19)
indica completa cessação de vida.
Este texto merece especial atenção. Deus disse direta e claramente
a Adão, após o seu pecado de desobediência: - Tu és pó! Ele
não disse que o homem era espírito, ou vida, ou qualquer outra coisa. Ele disse
que o homem era, simplesmente, pó. E acrescentou, de maneira a não deixar
nenhuma dúvida, que a partir de então o seu destino seria voltar novamente à
matéria prima de que fora criado: o pó. E assim tem sido, desde então,
executada uma sentença que já dura cerca de seis mil anos (Gênesis 3:18;
Eclesiastes 12:7).
Os homens são como os animais, qualquer tipo de animal: insetos, aves,
mamíferos, grandes ou pequenos, todos são iguais com relação à sua natureza. Os
filhos dos homens são em si mesmos como os animais:
“Porque o que sucede a eles, isso mesmo sucede aos animais; a mesma coisa lhes sucede: como morre um, assim morre o outro; todos têm o mesmo espírito (fôlego); e a vantagem dos homens sobre os animais não é nenhuma... todos vão para um mesmo lugar: todos são pó, e todos ao pó tornarão” (Eclesiastes 3:18-20).
“Porque o que sucede a eles, isso mesmo sucede aos animais; a mesma coisa lhes sucede: como morre um, assim morre o outro; todos têm o mesmo espírito (fôlego); e a vantagem dos homens sobre os animais não é nenhuma... todos vão para um mesmo lugar: todos são pó, e todos ao pó tornarão” (Eclesiastes 3:18-20).
Não existe consciência na morte:
Na morte não existe nada, tudo acabou, com o fim da vida. Ela é um estado de total inconsciência, um sono sem sonhos. O morto não vai para nenhum lugar, além da sepultura.
“Morto o homem, ele é consumido; rendendo o homem o espírito, então onde ele está”?
Em lugar nenhum, é a resposta da Bíblia:
“... como o rio se esgota e fica seco, assim o homem se deita, e não se levanta; até que não haja mais céus não acordará e nem se erguerá do seu sono” (Jó 14:12).
Na morte não existe nada, tudo acabou, com o fim da vida. Ela é um estado de total inconsciência, um sono sem sonhos. O morto não vai para nenhum lugar, além da sepultura.
“Morto o homem, ele é consumido; rendendo o homem o espírito, então onde ele está”?
Em lugar nenhum, é a resposta da Bíblia:
“... como o rio se esgota e fica seco, assim o homem se deita, e não se levanta; até que não haja mais céus não acordará e nem se erguerá do seu sono” (Jó 14:12).
Não existe lembrança e nem louvor, nem de Deus e nem de
ninguém:
“Porque na morte não há lembrança de ti; no sepulcro quem te louvará?” (Salmos 6:5).
“Os mortos não louvam ao Senhor, nem os que descem ao silêncio” (Salmos 115:17);
“Porque na morte não há lembrança de ti; no sepulcro quem te louvará?” (Salmos 6:5).
“Os mortos não louvam ao Senhor, nem os que descem ao silêncio” (Salmos 115:17);
Não existem pensamentos:
“Sai-lhes o espírito e eles tornam-se à terra; naquele mesmo dia perecem todos os seus pensamentos” (Salmos 146:4).
Não existe conhecimento na morte:
“Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o agora, conforme as tuas forças, porque na sepultura para onde tu vais, não há trabalho, nem indústria, nem conhecimento e nem sabedoria alguma” (Eclesiastes 9:10).
Não existem sentimentos na morte e os mortos não sabem de nada
e nem recebem recompensas (ou castigos):
“Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma nem tão pouco eles têm jamais recompensa, mas a sua memória ficou entregue ao esquecimento. Até o seu amor, o seu ódio, e a sua inveja já pereceram, e já não têm parte alguma neste século, em cousa alguma do que se faz debaixo do sol” (Eclesiastes 9:5-6).
“Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma nem tão pouco eles têm jamais recompensa, mas a sua memória ficou entregue ao esquecimento. Até o seu amor, o seu ódio, e a sua inveja já pereceram, e já não têm parte alguma neste século, em cousa alguma do que se faz debaixo do sol” (Eclesiastes 9:5-6).
Se os mortos não têm consciência, não sabem de nada, não podem
louvar a Deus, não têm lembranças, pensamentos, conhecimento e nem
sentimentos, como afirma a Bíblia Sagrada, então que tipo de vida podem
ter ou qual o seu estado? Nenhum tipo de vida! É a resposta conclusiva. Estão mortos, não
existem mais.
Então não existe mais esperança? É a pergunta que a própria Bíblia
faz:
“Morrendo o homem, tornará a viver?” (Jó 14:14).
“Morrendo o homem, tornará a viver?” (Jó 14:14).
VITÓRIA SOBRE A MORTE:
Sim, o homem voltará a viver! Esta é a promessa de Deus, o fruto do sacrifício da cruz. Mas a única forma de vida após a morte, provida por Deus e explicada por meio de Sua Sagrada Palavra, é pela ressurreição. Esta era a maior esperança do homem, desde Adão e até aos dias dos apóstolos.
Ao longo do tempo, no entanto, Satanás, o Adversário de Deus, induziu os homens a arranjarem desvios e proverem alternativas e explicações mentirosas para a vida depois da morte. A reencarnação, a transmigração e uma blasfema e equivocada separação consciente da alma - ou espírito - do corpo, e a entrada em uma nova forma de vida, num céu, inferno ou purgatório, são mentiras inventados pelo diabo por meio de seus agentes humanos pelas filosofias pagãs e tradições que não têm nenhum respaldo ou fundamento na Bíblia Sagrada.
Existem centenas de referências bíblicas referendando a doutrina da
ressurreição e nenhum texto, absolutamente nenhum, que reconheça ou autorize
outra forma de retorno à vida. A morte é a consequência do pecado e, segundo a
Bíblia, o último inimigo a ser vencido.
“Ora, o último inimigo a ser aniquilado é a morte” (I Coríntios 15:26).
Se a morte vai ser aniquilada é porque ela deixará de existir, é o que afirma o apóstolo Paulo, ao falar sobre a ressurreição e a breve volta de Jesus.
“Ora, o último inimigo a ser aniquilado é a morte” (I Coríntios 15:26).
Se a morte vai ser aniquilada é porque ela deixará de existir, é o que afirma o apóstolo Paulo, ao falar sobre a ressurreição e a breve volta de Jesus.
Nos seus dias a esperança de todos os cristãos era unicamente a
ressurreição dos mortos, na volta de Jesus. Esta esperança foi aos poucos se
diluindo com o passar do tempo e sendo apagada das mentes e corações pela
superstição e pelos enganos que substituíram a sã doutrina. A imortalidade da
alma que os filósofos gregos herdaram dos antigos egípcios e espalharam por
todo o mundo alcançaram primeiramente o povo judeu e depois tomou conta do
próprio cristianismo.
Essa maldita e bem sucedida investida de Satanás contra a verdade do
Evangelho Eterno é que é responsável pela horrenda e satânica doutrina do
tormento eterno e do purgatório, da veneração dos santos mortos, do espiritismo
moderno e de tantas outras mentiras que fazem as pessoas se desviarem da obra
de expiação de Jesus, do conhecimento do juízo e da bendita promessa da
ressurreição dos mortos.
Se as pessoas ao morrer já recebem o prêmio ou o castigo pelo estilo de
vida que viveram, qual a necessidade do juízo tão lembrado e recomendado pelos
profetas, por Jesus e Seus apóstolos? E por que haveria uma ressurreição, se
todos já estavam devidamente encaminhados ao seu destino eterno? Isto é uma
grande ilusão e uma mentira inaceitável!
Dois textos, dentre centenas de outros, traduzem o pensamento apostólico
que renega todas as mentiras e desvios dos que, por falta de conhecimento ou
por qualquer outra razão, se desviam da bendita esperança da ressurreição e da
verdade de Deus:
"Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais que não têm esperança (13). Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem Deus os tornará a trazer com Ele (14). Dizemos-vos, pois, isto, pela Palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem (15). Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido e com voz de Arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro (16). Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor (17). Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras (18)".
(I Tessalonicenses 4:13-18).
"Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados (51), num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados (52). Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e que isto que é mortal se revista da imortalidade (53). E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória (54)" (I Coríntios 15:51-54).
“Pedro, no dia de Pentecoste, declarou que o patriarca Davi ‘morreu e
foi sepultado, e entre nós está até hoje a sua sepultura’. ‘Porque Davi não
subiu aos Céus.’ Atos 2:29 e 34. O fato de Davi permanecer na sepultura até à
ressurreição, prova que os justos não ascendem ao Céu por ocasião da morte. É
unicamente pela ressurreição, e em virtude de Jesus haver ressuscitado, que
Davi poderá finalmente assentar-se à destra de Deus”. “E Paulo disse: ‘Se
os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não
ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados. E também
os que dormiram em Cristo estão perdidos.’ I Cor. 15:16-18. Se durante quatro
mil anos os justos tivessem à sua morte ido diretamente para o Céu, como
poderia Paulo ter dito que se não há ressurreição ‘os que dormiram em Cristo
estão perdidos’? Não seria necessário ressurreição” (Ellen G White - O
Grande Conflito, Cpb, p. 546-547).
A bendita doutrina da ressurreição tem sido esquecida, repetimos, pelas
filosofias vãs, pela superstição e pelas humanas tradições. “Não há doutrina no
evangelho a que se dê maior ênfase; e não há doutrina no atual conjunto dos
assuntos pregados, que seja tratada com maior negligência”. (Idem, p.
547).
O QUE É O CORPO?:
É um dos componentes do conjunto que as Escrituras chamam de “ser vivente”, “alma vivente”, ou simplesmente “alma”. Deus tomou o barro da terra e esculpiu com ele uma obra de arte, uma estátua tendo como modelo a Si próprio. Assoprou sobre ela a vida e ela se transformou no homem vivo, o primeiro homem, Adão. A explicação que Deus dá é simples e direta, para que possa ser entendida. Mas o homem despreza a revelação da Palavra Sagrada e inventa para si fábulas para desconsiderar o relato bíblico. Eis o relato da formação do homem:
“E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou em seus narizes o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente” (Gênesis 2:7).
O QUE É O ESPÍRITO?:
É o fôlego da vida. É sinônimo de vida e outro dos componentes do ser vivente. É, como mencionado antes, a fagulha vital, a energia de vida, provinda da Sua fonte, Deus. A palavra em todos os idiomas dos quais é traduzida tem um significado primário: vento, fôlego, assopro (Hebraico: Huach; Grego: Pneuma).
O QUE É A ALMA?: (Hebraico: Nephesh; Grego: Psiché).
É o conjunto formado pelo corpo e pelo espírito. Uma alma é uma pessoa viva. Quando a pessoa morre o conjunto se desfaz, a alma deixa de existir. A vida, energia vital, chamada espírito, volta para a sua fonte geradora – Deus -, assim como a energia elétrica retorna para a sua usina geradora, quando a lâmpada se apaga. O corpo, então, volta para a terra, decompondo-se na matéria prima que o formou. Assim, a alma – a palavra que designa a pessoa viva - deixa de existir.
Toda a confusão hoje existente sobre esse delicado e importante assunto
é decorrente do afastamento dos ensinamentos da Bíblia e a aceitação da
filosofia pagã. A doutrina da imortalidade da alma que hoje predomina em quase
todas as religiões teve sua origem não na Bíblia Sagrada, mas nas
filosofias pagãs, principalmente nos estudos dos sábios filósofos gregos
Sócrates, Platão e Aristóteles.
Sócrates (469 a.C.-399 a.C.). Atraído pelo ensinamento dos sábios do antigo Egito Ele viajou àquele país e lá estudou e aprendeu com eles os “segredos” da filosofia da alma. Ele levou para a Grécia o que aprendeu com o Livro dos Mortos, compartilhando essas lições com o seu pupilo Platão.
Platão (428 a.C.-348 a.C.), por sua vez, acrescentou as reflexões de sua sabedoria e erudição aos ensinos recebidos de seu mestre e os repassou ao seu discípulo Aristóteles.
Aristóteles (384 a.C.-322 a.C.), aperfeiçoou ainda mais estes estudos filosóficos sobre a alma, sua essência e imortalidade, e os transmitiu ao seu mais ilustre aluno, Alexandre, o Grande, que dominou o mundo antigo e irradiou a cultura e filosofia grega por todo o seu vasto império, exercendo grande influência no mundo todo, em todos os tempos, hoje mais do que nunca.
Esta é a origem da filosofia da imortalidade da alma, que foi abraçada pelos filósofos e sábios Agostinho de Hypona (354-430) e Tomás de Aquino (1225-1274), os maiores expoentes da teologia moderna, que é adotada preponderantemente por católicos, protestantes e espíritas. Voltamos a repetir: Sua origem não é a Bíblia, mas o livro dos mortos do antigo Egito e a sua interpretação por sábios pagãos, em contraposição ao que foi ensinado por aqueles que a Palavra de Deus designou para isso: Profetas e apóstolos hebreus.
CONCLUSÃO:
Este estudo não tem o propósito de ofender a crença de ninguém. O seu autor reconhece a grandeza de caráter e a honradez de tantos que têm acreditado de forma diferente ao que está ensinado pela Bíblia Sagrada. Sabe que muitos seguem sinceramente o que têm aprendido de outras fontes, mas entende que a sinceridade não é suficiente para alterar os fatos e nem mudar a verdade de Deus. Por isso convida para a reflexão e uma tomada de posição em face desta realidade.
A seguir, apenas alguns poucos textos complementares, entre milhares de
outros que convergem para as seguintes conclusões:
1 - Deus é imortal e somente ele possui a imortalidade:
"Ora, ao Rei dos séculos, imortal, invisível, ao único Deus seja honra e glória para sempre" (I Timóteo 1:17).
"Aquele que tem, Ele só, a imortalidade, e
habita na luz inacessível" (I Timóteo 6:16).
2- A imortalidade para o homem é condicionada à obediência. Deus afirma que a alma é mortal e Satanás o contesta, afirmando que o homem é imortal e que, por isso, certamente não pode morrer.
– Assim disse Deus: "No dia em que dela comeres [desobedeceres], certamente morrerás" (Gênesis 2:17).
- Assim disse Satanás: "Certamente não
morrereis" (Gênesis 3:4).
- Assim disse Deus: "A alma que pecar, esta
morrerá" (Ezequiel 18:20).
3 - Os homens morrem apenas uma vez e não muitas vezes, como acreditam os espíritas. A afirmação da Bíblia é muito clara e não deixa margem para dúvidas:
- "Aos homens está determinado morrerem uma vez, vindo depois o juízo" (Hebreus 9:27)..
4 - A morte é como um sono sem sonhos, do qual os mortos somente despertarão na ressurreição. Inúmeros textos são claríssimos:
"E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para a vergonha e o desprezo eterno" (Daniel 12:2).
"Assim
falou; e depois disse-lhes: Lázaro, o nosso amigo, dorme,
mas vou despertá-lo do sono (11). Disseram pois os Seus discípulos:
Senhor, se dorme, estará salvo (12). Mas JESUS dizia
isto da sua morte; eles, porém, cuidavam que falava do repouso do sono
(13). Então JESUS disse-lhes claramente: Lázaro está morto;(14), E
folgo, por amor de vós, de que Eu lá não estivesse, para que acrediteis: mas
vamos ter com ele (15). Chegando pois JESUS, achou que já havia quatro
dias que estava na sepultura (17). Disse JESUS: Tirai a pedra.
Marta, irmã do defunto, disse-lhe: SENHOR, já cheira mal, porque
é já de quatro dias.(39)" (João 11:11-14 e 39).
A RESTAURAÇÃO DA VIDA, NA RESSURREIÇÃO DO ÚLTIMO
DIA
A PROMESSA DE JESUS:
"Quem come a Minha carne e bebe o Meu sangue
tem a vida eterna, e Eu o ressuscitarei no último dia" (João 6:34).
E A SUA
CONFIRMAÇÃO:
"E disse-lhe JESUS: - Teu irmão há de ressuscitar" (João 11:23).
"Disse-Lhe Marta: Eu sei que há de ressuscitar na ressurreição do último dia" (João 11:24).
"Disse-lhe JESUS: Eu sou a ressurreição e a
vida; quem crê em Mim, ainda que esteja morto, viverá; E todo aquele que
vive, e crê em Mim, nunca morrerá. Crês tu isto?" (João
11:23-16).
E você, meu amigo, que está lendo estas linhas, acredita nas palavras de Jesus? Na resposta que você der a esta pergunta pode estar o seu futuro eterno. Deus o abençoe, para que você escolha a vida!
E você, meu amigo, que está lendo estas linhas, acredita nas palavras de Jesus? Na resposta que você der a esta pergunta pode estar o seu futuro eterno. Deus o abençoe, para que você escolha a vida!
ÓTIMO ESTUDO, PARABÉNS AO AUTOR! REALMENTE É BEM BASIFICADO! ESTÁ DE PARABÉNS!
ResponderExcluirExcelente explicação!
ResponderExcluirÓtimo estudo com base na filosofia e usando :Sócrates, Platão , Aristóteles,,e Agostinho . Mas ainda não me convenceu que a alma não é imortal. Somente um texto, e palavras de Jesus (yeshua ) prova que a alma não morre !Mateus cap 10.28/ Lucas cap 16.19-31 temos um Fato verídico sobre o rico e Lázaro
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